Oriente de Niterói - da E∴V∴

domingo, 15 de dezembro de 2013

QUEM FOI CLÁUDIA ZVEITER?

CLÁUDIA MARIA DIZ ZVEITER
Sua vida, sua história!


   Nascida em três de novembro de 1956 na cidade de Campos, onde cursou suas primeiras letras no Colégio Nossa Senhora das Graças. Mudando-se para Niterói, completou o antigo 1º Grau no Colégio Santa Bernadete e cursou o antigo cientifico no Instituto Gay-Lussac. Prestou vestibular para História, sendo aprovada para a Universidade Santa Úrsula, onde fez apenas o primeiro ano.
   Após namoro de quatro anos, casou-se com Luiz Zveiter e dessa união nasceram seus três filhos: Rafael, Flávio e Luisa.
   Na vida profissional, montou uma indústria de confecções e posteriormente dedicou-se a uma Delicatesse. Mas essas atividades são deixadas de lado em favor da dedicação exclusiva da educação dos filhos, então menores.
   Com os filhos adolescentes, em 1996 retorna aos estudos realizando novo vestibular, sendo aprovada para o curso de História da Arte e de Estilismo na Universidade Salgado de Oliveira. Voltou, assim, a atividade estudantil por dois anos de sua vida. Entretanto, quando iniciaria o 5º período na faculdade, descobriu que estava com câncer e decidiu trancar a matrícula para se tratar.
   Cláudia Maria Diz Zveiter, uma mulher que ficara marcada na história da vida de cada um de nós, mesmo que, a maioria de nós não tenha tido o privilégio de conhecê-la. E por quê? Pelo fato de sermos filhos dela, mas não filhos de um corpo frágil que todos nós temos, mas sim de seus ideais, de suas ações e atitudes, que são muito maiores e mais fortes que um simples corpo feito de carne e osso.
   De acordo com relatos de IIr.'. que a conheceram, tratava-se de uma mulher que dedicou sua vida até os últimos momentos, a fazer o bem sem olhar a quem, uma mulher que ensinou a amar e respeitar o seu próximo e que por isso, é uma mulher de quem todos sentem saudades.
   Cláudia Zveiter foi sempre presente e consciente dos problemas sociais de nosso Estado e do País. Atendendo a seu anseio de ajudar aos desafortunados, por duas vezes presidiu a ACOMI, braço filantrópico da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro. A Maçonaria do nosso estado não poderia fazer outra coisa a não ser perpetuar seu nome para sempre, uma cunhada que sempre trabalhou para o bem da humanidade. Ela ajudou a diminuir o sofrimento de muitas famílias maçônicas através da ACOMI e de doações às Lojas. Para ela, não existia diferença, todos eram iguais e todos mereciam uma atenção especial.
   Sua morte ocorreu em 6 de Setembro de 2000, no Hospital Samaritano. A Maçonaria brasileira chorava a morte da cunhada! Lojas e Grandes Lojas fizeram um minuto de silêncio como forma de um último adeus a Cláudia Zveiter.
   Passados 6 meses, um grupo de IIr.'. criou em sua homenagem, a Augusta e Respeitável Loja Maçônica Cláudia Maria Diz Zveiter Nº 147. Uma forma de tê-la sempre ao nosso lado, trabalhando para a humanidade como sempre fez durante a vida.


Ir.'. Leonardo Amorim Correia Lima
Professor e Historiador


BIBLIOGRAFIA:
"Gazeta do Maçom. Órgão Oficial da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro - Agosto de 2001."

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